quarta-feira, 30 de junho de 2010

A dura vida de um pão francês...

Eu que sou uma amante de pão assumida e após passar um longo período de abstinência dessa delícia na Costa Rica me sinto no paraíso. Aqui se encontra uma padaria praticamente em cada esquina. E a qualidade.. ooh lala!

Mais do que amar e comer eu observo a vida dos pães aqui. Eles são quase tão importantes quanto o próprio orgulho dos franceses. Eles comem todos os dias, em todas as refeições, não importa o cardápio. Uma refeição em família típica obrigatoriamente conta com um pão à mesa (tá.. em cima da mesa, sem prato, bandeja...) e é passado de mão em mão para que cada um rasgue seu respectivo pedaço e o coloque ao lado do prato (na mesa mesmo, sem frescura). Quem imagina toda uma finesse francesa na hora da refeição pode se decepcionar ao observar esses momentos nada finos: o pão é rasgado sem dó, é utilizado pra empurrar a comida para o garfo e depois para "lamber" o prato o deixando sem nehum resquício de molho que um dia esteve por ali!

E é claro que eu já aderí a esse momento troglodita. Tem uma certa beleza nisso tudo. Come-se com paixão.

Andando pelas ruas do centro aqui de Bordeaux, vejo muita gente com seu pãozinho à mão, comendo ali no meio da rua, muitas vezes puro mesmo. 

Outro detalhe importante é a forma com que o pão é transportado. O baguette (ou bengala) é comprado todo santo dia e normalmente é carregado daquela maneira que você já deve ter ouvido falar: embaixo do braço. Ééé... bem pertinho do sovaco mesmo! E, na maioria das vezes o pão só é envolto com um pedaço de papel insignificante no meio, e as pontas (leia-se quase todo o pão) de fora. 

O negócio é curtir o sabor (maravilhoso) e deixar-se levar, a menos que você tenha uma cabeça cheia de minhoca como a minha e comece a ligar uma coisa na outra: o pão é carregado ao ar livre, é colocado na mesa que, não me venha dizer que é esterelizada, e passa pelas mãos de todo mundo (que aliás já tiveram sua higiene questionada neste blog). Desculpa se te desanimei... Mas acho que esse é o "tempero" especial do pão francês!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por que os franceses são magros??


Não que não exista gordo por aqui. Existe sim. Mas o que sempre deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha é o fato de que deveria existir muito mais se levarmos em conta que a maioria dos pratos franceses são ricos em gorduras saturadas, açúcares, laticínios, ou seja: tudo que é bom e engorda! Como eu já vi diferentes (e inúmeras) tentativas de explicações formais sobre o assunto, concluo que não haja uma resposta correta. Sem blábláblá, a verdade é que:


1)      A comida é cara. Aqui não se produz nada pra comer, então a conta do supermercado é um absurdo. Sendo assim, os franceses procuram coisas mais em conta pra passar o tempo do que comer, como passear pelos parques, tomar café e ler um livro...

2)      Eles gastam muita energia indo de um banheiro ao outro pra fazer suas necessidades (no toilette) e depois lavar as mãos (na salle de bain). (vide post em que falo dos banheiros)

3)      Eles fumam muito.
4)      O pão francês emagrece. Aqui come-se mais pão do que toma-se água.

5)      Eles andam muito de bicicleta;

6)      Os queijos franceses também emagrecem!


Brincadeiras à parte, (não que quase tudo isso não seja verdade) realmente estou intrigada. Até EU já emagreci aqui à base de pão, queijo e nutella! A única coisa que observei que realmente faria sentido (mas não isoladamente) é que se come com muito menos sal. Teoricamente. A comida não é tão temperada e, por isso há sempre um saleiro à mesa que, diga-se de passagem, é bem utilizado!


Bem, enquanto não encontro a “verdade”, continuo tentando... e comendo... e tentando...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Povo estranho...


Eu sempre achei que com essa globalização toda, muitos dos costumes que a gente ouve sobre outras culturas estivessem extintos, principalmente no que diz respeito aos costumes ocidentais. Porém, desde que cheguei aqui na França, tenho tido alguns choques culturais; coisas que eu pensava que só occoriam  ali pelos anos 30, ou que eu tinha certeza de que era papo furado, ou que eu simplesmente nunca tinha ouvido falar. 

Eis algumas coisas que me pegaram de surpresa:

Banho
Sim, francês toma banho. A frequência? Bem, aí é outra história. Normalmente é um por dia (mais ou menos, mais pra menos do que pra mais). Mas, sinceramente não encontrei nenhum fedorento, ou que pelo menos aparentasse ter uma higiene duvidosa. O clima ajuda, né, bem? Você toma banho toda hora quando faz frio??

Banheiro
Para mim, até agora foi o mais intrigante. Nas casas, normalmente existem dois banheiros: a "salle de bain", onde se toma banho, escova-se os dentes, etc, e a "toilette", onde fica a privada. Isso mesmo... é um cubículo com uma privada. Sem pia! A pia fica na "Salle de bain". Pra piorar, esses cômodos não ficam um do lado do outro. Tipo, uma coisa não tem nada a ver com a outra.!Dadas as evidências, eu cheguei à conclusão de que eles não lavam as mãos depois de usar a casinha. Claaaro que eu perguntei e óóbvio que me disseram que lavam a mão sim! Duvido. Mas é melhor não discutir.

Só sei que é uma função fazer o serviço em um cubículo e ir lavar as mãos em outro, quando não tem as toalhinhas umedecidas(que por sinal eu acho uó). Na primeira semana eu entrei umas três vezes na "salle de bain" pra fazer xixi... Raiva.

Outra coisa: Não tem lixeiro na "casinha"! O que fazer com o papel higiênico? O que você não pode fazer aí: jogue no vaso e dê a descarga! 

Espirro
Espirrar é pecado. Se fizer isso na frente dos outros, peça desculpas imediatamente! Vejo nego segurando espirro aqui. É sério! 

Beijinhos
Sei que aí no Brasil a quantidade de beijos no rosto para cumprimentar alguém varia de acordo com o local. De onde eu vim (Rondonópolis-MT), normalmente é  um só, mas pode variar também de pessoa pra pessoa. Aqui são dois. Rigorosamente dois. Ou um aperto de mão cordial quando não se tem intimidade. Mas, se há intimidade, dá-lhe beijo! Homem com mulher? Dois beijinhos. Mulher com mulher? Dois beijinhos. Homem com homem? Dois beijinhos. Um monte de gente na sala e você acabou de chegar?? Dois beijinhos em cada um! Na chegada e na saída, claro!

Refeições
Os franceses consideram a hora da refeição muito importante. Todos devem partilhar, conversar, enfim, participar. E esses momentos são recheados de rituais, pratos, talheres, etapas... É tanta coisa que vou fazer um post todinho dedicado a isso.

Formas de tratamento
Adoro! É mais ou menos aí que se resume ou se vê mais claramente a politesse francesa (que cá entre nós, ainda é um exagero). Se você conhece a pessoa, pode chamar de tu, incluindo mãe, pai, vó, papagaio... É sinal de intimidade. Se você não conhece a pessoa e essa pessoa não é uma criança, não importa quem seja, ela tem que ser chamada de vous e ser muuuuito bem tratada.

Precisa ver a rasgação de seda que é ir a um restaurante, por exemplo! Ou mesmo um café, não precisa ser nada fino. É um tal de monsieur pra cá... mademoiselle pra lá. Um nojo! Eu sempre acho que eles estão atuando e eu assistindo e a qualquer momento eles vão começar a falar normalmente. Agora, nada se compara à sensação de chegar no recinto acompanhada e o garçom atender o casal com um sorriso no rosto dizendo: "Bonjour monsieur-dame". Fico me achando né...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tudo é lindo...

Bem, ainda estou oficialmente sem internet, por isso ainda não consegui voltar de verdade. Mas, sinto que eu devo começar a contar tudo logo, antes que eu comece a esquecer os detalhes sórdidos pelo acúmulo dos acontecimentos.

Aqui, cada mergulho é um flash. A começar pela viagem toda até aqui, que parecia que não ia acabar nunca. Afnal, não estamos falando de Brasil/França (leia-se São Paulo/Paris), mas RONDONÓPOLIS/BISCARROSSE! (leia-se Rondonópolis/Cuiabá/Campo Grande/Guarulos/Madri/Bordeaux/Biscarrosse + horas de espera + atrasos).
Aí você pergunta: What the hell is Biscarrosse? Eu também achava que chegando em Bordeaux eu estaria "em casa", mas por conta de alguns imprevistos (estávamos sem teto), acabamos indo passar uns dias em Bisca (calma, é só um apelido carinhoso pra cidade).

Momento Wikipedia: Biscarrosse é uma Birosca  cidadezinha turística de mais ou menos 13.000 habitantes há 65 Km de Bordeaux, no sudoeste da França. E é MARA.

Só o caminho Bordeaux/Bisca já compensava o cansaço. A estrada, um tapete, claro, super bem sinalizada e é cercada por uma vegetação incrível. Como é primavera, há muito verde, muitas flores pelo caminho. E tudo retinho, limpinho, parece pintura!

A cidade em si é um charme. Fica há 10Km da praia e tem um lago enoooorme onde o povo vai dar umas voltinhas com seus barquinhos, lanchas e afins.

Tudo muito limpo, organizado. Muitos pinheiros e flores sempre. E dias beeem longos; o sol vai embora lá pelas dez da noite. No primeiro dia até perguntei se Deus tinha esquecido de apagar a luz...


domingo, 16 de maio de 2010

Quem é vivo sempre aparece...

Então, people! Já estava com saudades... Sumi por um tempinho, né? Mas, como aqui eu escrevo sobre minhas peripécias viajantes, não faria muito sentido eu continuar escrevendo enquanto "parada".

Maaas, nem tudo está perdido e cá estou (finalmente) curtindo esse friozinho europeu gostoso há menos de uma semana, e já com muita, mas muita história pra contar!

Até mais ver e... Welcome back!! ;-)




 

   
 

 
 

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mais Panamá!

Esse é um post complementar ao que escrevi anteriormente sobre o Panamá. Essa semana estava buscando informações sobre a parte sul (para o caso de eu resolver aparecer por lá denovo, conhecer o canal, coisa e tal) e percebi que há pouquíssima coisa a respeito, então achei justo dividir alguns detalhes com vocês.

* Bem, em Colón há uma zona franca, o que faz do Panamá o "Paraguai" da América Central. Aqui na Costa Rica por exemplo, conheço um motorista que também é muambeiro de plantão; sempre que dá, vai ao Panamá e volta com a van cheia de birita, tênis e eletrônicos. Quase a metade do preço daqui.

* A moeda é a Balboa Panamenha, além do dólar americano. Mas a parte louca é que uma balboa é igual a um dólar. O papel moeda utilizado é dólar (nota de Balboa no ecsiste!) e circulam moedas de cents de dólar e de balboa, sendo que o padrão de tamanho e valor é o mesmo (um quarto de balboa, dez cents...). Uma confusão! Mas no fim dá tudo na mesma...

* A língua oficial é o espanhol, mas, pelo menos na região de Bocas Del Toro, quase todo mundo fala inglês... JAMAICANOOO! Pensa num trem difícil de entender!

Isla Colón, Bocas del Toro

* Tudo é mais barato, comparado à Costa Rica. Até mesmo em Bocas que é hiper turístico. Afinal, não é em qualquer lugar que se paga US$0,90 por uma lata de Guinness...

* Essa eu duvido que você sabia... Antes de construirem o Canal, o Panamá era parte da Colômbia, ou melhor, "Grã-Colômbia". Como a região tentava, tentava, mas não conseguia sua independência, apareceram os bacanas dos americanos pra dar uma "mãozinha" em troca (claro!) da concessão para construirem o canal. Aí cortaram o cordão umbilical de vez! Eu não sabia... E acho que todo mundo deveria estudar história e geografia na prática. É tão mais legal!

*Um chapéu panamenho custa US$ 15,00 hahahaha. Eu não comprei, aliás, nesse dia eu só sosseguei depois de achar um vestido (pink por US$ 12,00) pra salvar (quase literalmente) minha pele queimada. Foi difícil achar algo decente... roupa naquela região é de qualidade duvidosa. Assim, logo que achei, coloquei minha velha roupa na sacola e saí toda cor-de-rosa da loja com a etiqueta pendurada e tudo. Usei o vestido à noite e no dia seguinte. Era a única coisa que não me incomodava.

* Há um ônibus bom que faz Costa Rica Panamá (San José/Cidade do Panamá) por US$ 35,00 (Tica Bus). Para ir à Colômbia, não existe um serviço de transporte formal, mas é possível negociar com o pessoal que tem barcos e lanchas privadas que fazem a travessia. Preço, só estando lá pra saber. E eu não gostei disso.

Bem, gente, de novo, curti muuuuito essa viagem ao Panamá e super recomendo! (ainda tô descascando pelo sol lascado, mas valeu!) América Central é mara!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ah, o Caribe...



Essa é uma viagem que eu estava planejando desde que cheguei à Costa Rica. Panamá! E se a viagem pra Nicarágua foi a mais surreal até agora, diria que essa a Bocas del Toro foi a mais bela!
Abra o google maps para acompanhar melhor minha saga...

Saímos de Playa Tamarindo às 4:00 da manhã sem ter dormido (festa na "noite" anterior). Éramos dez. A guia (Rá! Eu!) 8 europeus e uma japa. Como foi uma viagem organizada pela escola, fomos em  uma van privada que buscou cada aluno em sua respectiva casa. Seguimos viagem atravessando o país rumo à Sixaola, cidade que faz divisa com o Panamá, passando por San José, Alajuela, Limón (lado Caribenho). É incrível que em um país tão pequeno haja tanta diversidade. Frio em San José, calor em Limón, e a paisagem que muda a cada momento do lado de fora da janela: vegetação rica, vulcões, praias... não dá pra dormir!

Chegamos em Sixaola às duas da tarde. A partir daí, era por nossa conta, já que nossa van particular não podia atravessar a fronteira. Com os passaportes carimbados, tivemos que atravessar a tenebrosa ponte que divide Costa Rica e Panamá a pé. É uma ponte de aço, mas a parte de baixo é de madeira... Velha... melhor não olhar pra baixo!

Já do lado do Panamá encontramos Willy, um panameño de uns 3m de altura que faz o transfer da fronteira até Puerto Mirante por US$ 10,00/pessoa.  Mais uma hora e meia de estrada e belíssimas paisagens até o porto, onde pegamos uma lancha (US$ 4,00/pessoa) até Isla Colón, a principal ilha do arquipélago Bocas del Toro. Meia hora no barco em alto mar. Uma delícia!

Mal chegamos na ilha e já tínhamos um monte de propostas de tours para o dia seguinte. Fechamos com Miguel, que foi indicado pelo Willy. Nos acomodamos em um hostel legalzinho (ar condicionado, sem café da manhã a US$ 10,00 a diária).

Isla Colón é uma cidadezinha de dez ruas que são identificadas por números. A "rua" principal é a primeira, a parte que fica ainda na água. É onde está a maioria dos bares e restaurantes. Na primeira noite jantamos em um restaurante de comida típica. Nada de muito diferente da comida da Nicarágua ou Costa Rica (arroz e feijão, sempre). A maior diferença é que na parte do Caribe, inclusive da Costa Rica, se utiliza leite de coco em quase tudo (principalmente no "rice 'n beans"). Após o jantar fomos a um bar chamado Barco Hundido, que fica parte na terra (entrada) e parte na água. Imagine-se sentado em um píer, tomando cerveja, ouvindo merengue à luz do luar. E a melhor  parte é que se olhar pra baixo você vê peixes, corais... Perfeito! Só não vale beber muito e cair na água.

Como ninguém estava dançando, o bar ficou chato logo. Resolvi ir até o ponto de "taxi" ao lado e negociar um tour pelas ilhas. O moço não tava entendendo que eu queria um barco pra já (tipo... 10 da noite!), mas consegui fechar um tour de 20 minutos a 30 dólares (US$ 3,00 porcada). Foi divertidíssimo.

No dia seguinte fizemos um tur que chamam de completo. Você paga US$ 20,00 para o dia todo num barco com cooler, então dá pra levar lanche, bebida... O tur é fabuloso! Saímos às 10:00 da manhã. Começamos com uma visita à Dolphin Bay, onde vimos golfinhos (de longe, mas tá valendo). Depois fizemos snorkelling em alto mar. Incrível! nadamos com peixes de tudo que é forma, cor e tamanho, sem contar os corais coloridíssimos. Depois do snorkelling almoçamos em um restaurante no meio do nada... Água cristalina (ou verde-água?) por todos os lados e peixes supersimpáticos em volta todo o tempo esperando por restos de comida. Calma que ainda não acabou. Depois do almoço fomos à Red Frog Island. Tem esse nome pela vasta quantidade de rãs vermelhas, como essa da foto. Mas são pequenas, difícil de ver. E, acreditem: eu peguei uma na mão! Mas o maior atrativo da ilha não são as rãs, mas a praia de areia branca e água cristalina. Passamos o resto do dia ali e voltamos, claro, exaustos.

Para fechar no mesmo nível, no dia seguinte fomos à Isla Zapatillas que, por unanimidade nos foi ecomendada como a praia mais bonita do arquipélago. Sabe o reality show Survivor (programa americano que a globo copiou pra fazer o "No Limite")? Pois é... há alguns anos é gravado lá. A ilha fica há uma hora da Isla Colón e é simplesmente perfeita. Como é uma reserva nacional, não há uma construção sequer na ilha, nenhum sinal de civilização. Como chegamos cedo, foi mais que perfeita a sensação de que aquele paraíso todo era nosso. Juro que fiquei emocionada ao ver a cor da água, o conjunto da obra. E pra ajudar, a temperatura da água é ótima, o que nos fez passar quase todo o dia boiando ali... nos esquecendo de retocar o protetor solar. Resultado: Voltei tostada com mais nove lagostas no ônibus! Exaustos, com a pele dolorida, mas gratos pela viagem perfeita!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Olha eu aqui de novo...


Faz tempo que não posto os tópicos das comédias da minha vida privada... Não que não tenha acontecido nada, mas, você sabe...

* Aprendi a gostar da Papaya (gata com quem divido o apê, da foto). Sempre que subo as escadas de casa sozinha, no escuro, ela vai junto fazendo escolta para o caso de aparecer um gambá, uma cobra, um lagarto, um rato... Acredite: ela é muito eficiente!
* Ainda sobre Papaya: aqui tem muito gambá de desenho animado (aquele preto e branco, igual o Pepe le gambá que namora uma gata). Há umas semanas eu vi Papaya brigando com um, e ela estava com medo, o que é estranho pois até cachorro grande a metida enfrenta. Pois bem, semana passada fizeram um escarcéu na cozinha (pois é!!) e, no dia seguinte, eu estava aqui na varanda quando escuto gritoS da Verônica (argentina com quem também divido o apê). Juro que pensei que alguém tinha morrido, mas quando chego na sala, ela está pasma dizendo que o gambá estava dentro de casa comendo junto e harmoniosamente com a gata. O desespero da minha hermana argentina não era o mesmo meu (pô! um gambá dentro de casa!!); ela estava chocada por ver sua "filha" com seu primeiro namorado!
*O meu francês (idioma) está se desenvolvendo na marra. Nas duas viagens que fiz como "guia" pela escola (Guachepelin e Panamá, conto depois) a maioria das pessoas do grupo falava francês. Já aprendi um monte de palavrão e entendo boa parte das conversas... to amando!
* O meu francês (Rá!) que me conhece muito bem detectou uma TPM e disse carinhosamente que entendia por que eu estava um pouco penible (vamos traduzir como sensível). Ao que eu reajo: "Peníble é o caralho, meu nome é Zé Pequeno!!" Tá, eu não falei com a boca, mas com os olhos... quem me conhece sabe. Tadinho.
* Mooooorrro de rir com francês falando "Naranja". Maggigirls, peçam pro Paul falar! kkkkkkkkkkkkkkk
* O povo já tá me confundindo com Tica, mesmo quando abro a boca. Acho que enfim meu espanhol tá decente.
* A Kana (Japa) vai pra Guatemala e eu acho que vou visitá-la.
* Já tomo café igual aos ticos;
* Aqui a gente quase não houve falar no terremoto do Haiti. Eu fiquei sabendo pela minha mãe, uns dois dias depois. Mas é culpa minha, que não vejo TV e ultimamente nem tenho lido jornal...
* Não pára de chegar aluno novo na escola. 40% Noruegueses, 30% Holandeses 2% Japoneses e o resto, de outros lugares da Europa;
* Tenho encontrado alguns brasileiros de férias por aqui. Me emocionei ao ouvir as palavras "breja, mermão, baladinha...". Agora vejo o Fábio Avelino (o cantor) direto e sempre que vou ao Nibana, onde ele toca, fico maravilhada. Nossa música é a melhor!
* Volto com os posts sobre Guachepelin e Panamá! Simplesmente incríveis!!