sábado, 28 de novembro de 2009

Tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais...

São 3:37 de la matina e eu tenho que estar na escola às 6:00. Como não consegui dormir, cá estou escrevendo. Antes disso estava jantando no Coconut (o restaurante do Roberto) com uns vinte alunos para a despedida de Carol, Kate, Cristina e Katharina (outra alemã, companheira de sushi... agora só resta uma Katharina, a austríaca). Hoje estava analisando o dia-a-dia na escola. É como o big brother. Todo mundo passa o dia junto, vai pra piscina, pra aula, almoça, faz panelinhas, que são desfeitas na hora de ir pra festa: sempre vamos todo para o mesmo lugar! De longe dá pra ver, só andamos em bando.

O duro é quando alguém é eliminado. Digo, quando alguém vai embora. No começo eu não ligava, até porque não estava muito apegada a ninguém (um pouco à Katharina, que só vai embora em Fevereiro). Mas agora toda semana é uma coisa!

Se tem uma razão pela qual eu não gostaria de ser imortal, é ter que ver todo mundo morrer. A desvantagem de ficar mais tempo, é que aos poucos você vê todo mundo indo embora. Um saco. Mas sempre é pior para quem morre, digo, vai embora. A Carol estava inconsolável... isso é porque ainda vai pra Boston antes de voltar pra casa.

Outra parecência com o Big Brother, é que as pessoas que ficam vão se aproximando, mesmo as que no início nem se cumprimentavam. Mas, nem tudo está perdido e existem os alunos novos pra dar um novo fôlego a esse texto melancólico da bexiga!

Essa semana chegaram uma Holandesa, duas Norueguesas e um Suíço (lindo!). O suíço está ficando em casa de família, então não tive que recebê-lo. Mas ele está morando na mesma casa que Katharina (a derradeira) e eu já tô ligada que ele trouxe muuiitooo chocolate. As meninas eu tive que recepcionar e todas são gente ótima! Acima de 20 (ufa!). As Norueguesas chegaram hoje e eu já as levei ao jantar que aliás... estava fabuloso! Acho que é por isso que não consegui dormir... de tanto que comi!

Claro que já cheguei no restaurante me achando né... recepcionada por todos os garçons (e dona) pelo nome. Foi quando as Norueguesas perguntaram se eu ia sempre ali. Eu disse que tinha ido duas ou três vezes. Aí elas perguntaram se a comida era boa. kkkkkkkkkkk. Eu disse que não tinha idéia, que nunca tinha comido ali! Depois expliquei a história dos drinques.

Como eu havia dito que iria pedir um Dry Martini da próxima vez e a próxima vez daquela vez eu esqueci e pedi uma Margarita* (que estava ótema, nota 10 pro Robert), eu lembrei de pedir hoje o tal do Martíni Seco. Foi a Norma quem me atendeu, e o Alexander (huahuahau) quem preparou meu MARtini. Pensa num trem aguado! Mas tudo bem, eu tinha ido pra comer. Pedi um Pescado Marisquero.. Peixe suculento ao molho amanteigado com camarão e lula**. Nuss! Nem ousei lembrar do drinque aguado!

Depois disso, nem tive forças pra ir ao Monkey Bar, até porque teria que acordar cedo (daqui há uma hora) pra servir de guarda. É sério! Eu sou o Severino da escola nos fins de semana. Quase sempre não tem nada pra fazer, mas dessa vez o guarda não vem e o Sr Marc quer que alguém fique na escola. Ou seja, ao invés de fazer nada aqui em casa, vou fazer nada lá que tem piscina, aluno e televisão.

*Quem não entendeu, releia o trecho devagar...
**O Mainardi deve ter feio cara de nojo agora... Não sabe o que está perdendo em não gostar de bichos aquáticos!

Um comentário:

  1. Oi Fabiana,
    Passei para agradecer o convite e visitar o seu blog. Quem sabe dizer que o que importa é a travessia e não o início ou o fim do caminho.
    Abraço.

    Andrea

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