terça-feira, 13 de outubro de 2009

Peripécias...

Hoje é segunda e só vou postar isso amanhã, já que hoje é feriado do dia de las culturas. Seria como o dia do descobrimento, mas como quando descobriram a Costa Rica (1400 e alguma coisa) os espanhóis já estavam pelas redondezas, alguns estudiosos não consideram a data como um descobrimento.
Sexta: Saí pela primeira vez à noite. Fui ao tal de Monkey Bar. Acho que entendi o porquê do nome... Você tem que subir uma escadaria pra chegar ao bar. Então, a rua em relação ao bar está lá embaixo. Eureca! É essa a visão do macaco!

Eu combinei de ir com uma colega alemã, que ficou de passar e me pegar de táxi. Quando eu digo que não há uma rua que passe na frente da minha casa, ninguém acredita. O táxi para na rua propriamente dita e eu tenho que caminhar uns 50m até lá. Não sei o que teria acontecido comigo se minha “irmã” não tivesse resolvido sair no mesmo horário (ela acabou indo pro mesmo lugar, mas com outro carro); ela teve que pegar na minha mão e me levar até a rua. Eu não enxergava meio palmo diante do meu nariz de tão escuro.

Depois de subir uns mil degraus, chegamos ao bar, onde uma banda tocava salsa ao vivo. Enquanto aguardávamos o resto do povo da escola, um sujeito engraçadinho se aproximou da gente: hola chicas!! Era o Miguel. Deve medir um metro e meio, magrelo e lembra a lacraia quando dança. Já foi se apresentando e se oferecendo pra nos ensinar a dançar (é o irmão da dona do buteco).

Gente... eu amo salsa. Mas cada música não termina nunca e tava um calor... Tudo bem, o Miguel entendeu que eu tava fora de forma, e me deixou descansar em paz um pouco. Digo isso porque logo depois, Karol (minha “irmã”) me apresentou pra banda (você já deve ter percebido que todo mundo conhece todo mundo aqui... ao pegar um taxi você diz: Bairro tal, casa de fulana de tal) e, ao me apresentar, todo mundo tinha um brilho no zóio quando ouvia de onde eu era. Não tem brasileiro nem pra remédio aqui! Até então eu tava me achando né... a embaixadora do Sámba na Costa Rica!

Foi quando tudo começou. Me surge esse cara, cujo nome até agora não sei, só sei que ele é da banda, ou do bar, ou sei lá. Tinha alguma influência no buteco. Me tirou pra dançar e não largou mais. A primeira música foi ótima, dançamos na frente do palco e o vocalista gritava um Brasil! de tempo em tempo. Foi lindo. Aí começou a segunda, eu já tava exausta, mas meu companheiro não tava nem aí, me puxou de novo e salsa nela! E Brasil! Mais uma, e eu já não sentia mais meus pés direito, tava suada igual tampa de marmita, quando escuto um tec tec tec no meu ouvido. Era um gordinho da banda com aquele pandeirinho com o pauzinho (é... não sei o nome) animadíssimo. É quando meu “companheiro” resolve me soltar. Eles queriam sámba. E eu, queria sair correndo, mas tinha muita gente me olhando. Dei uma reboladinha e catei meu parceiro de dança de novo, e só soltei quando a música acabou e aí sim eu saí correndo. Até aqui tá bom sobre sexta.

Sábado: Acordei às 11:00, tomei café e voltei pro quarto, de onde só saí pra jantar e depois voltei pra dormir.

Domingo: Fui à Flamingo Beach! Já falei da praia de Tamarindo aqui, que é praia, portanto é ótima, mas não impressiona. Agora, a praia Flamingo... gente, sob meus critérios é 10 em quase todos os quesitos:
Aparência: 10 (fiquei emocionada quando vi a cor da água e o conjunto da obra)
Sal: 10 (você mergulha e a sua pele não fica branca, como em Tamarindo, por exemplo)
Temperatura: 10 (fria o bastante pra refrescar, mas sem levar susto ou choque térmico)
Areia: 10 (é clara (bela), grossa (não gruda tanto) e não muito fofa)
Som ambiente: 10 (aqui não tem vendedor ambulante... e isso me deu uma idéia...)
Transparência da água: 9,5. Na verdade nunca vi uma água tão transparente na minha vida. Minha mãe ia pirar. Tem um ponto que é super tranqüilo, dá pra ver os peixinhos, a água bate no peito... você pode ficar o dia inteiro boiando ali... Agora, pq 9,5? Bem, estava eu aguardando uma ondinha e vejo um pedaço de papelão dançando na água. Primeira vez que via lixo na praia aqui, pensei. A onda foi chegando e... não era papelão, mas uma arraia! Pensa numa nega que imitou Jesus Cristo e correu por cima d’agua! Isso foi logo que cheguei. Depois tomei coragem e entrei na água de novo, meio neurótica ainda, até que me acostumei.
Essa praia fica há 20min daqui, e no caminho tem várias outras inclusive a Playa Conchal que, segundo o taxista é ainda mais bonita que a Flamingo.

Segunda de feriado: Morgação total, to com a pele dolorida ainda do sol de ontem, por isso não fui à praia hoje... talvez amanhã depois da aula...

Beijos salgadinhos.

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