* Grande exportador de café gourmet, compara-se o café daqui com o colombiano. A variedade é realmente impressionante. Até agora não sei comprar café... São tantos pacotinhos bonitinhos que não tem como escolher;
* Exporta também muita fruta para a Europa (se destacam a banana e o abacaxi, que é super doce);
*A pesar de ter lido sobre, e ter ouvido muito do tiozinho que viajou do meu lado de sampa até o Panamá, ainda estou impressionada com a civilização do país. Há uma conscientização ambiental incrível e, em geral, os costa-riquenhos são muito bem politizados. Aparentemente, Guanacaste (a província em que estou vivendo) é um pouco desprovida de “recursos intelectuais”, se comparada com a capital, por exemplo. Mas o sistema educacional dá de 10 a 0 no “geralzão” do Brasil. A escola em que vou fazer o trabalho voluntário é conhecida por ser muito carente, mas as crianças estudam música e artes de verdade. Desde o primeiro nível elas têm aulas de inglês (umas 4 ou 5 aulas por semana), o que lhes permite, ao final do ensino médio, estabelecer uma conversação básica/intermediária no idioma, mesmo só tendo estudado em escola pública. Os mais velhos também têm aulas de turismo e duas vezes ao ano viajam pelo país através da escola. De graça;
* O presidente, Oscar Árias (Nobel da paz), estabeleceu uma meta hiper audaciosa de tornar o país “carbono-neutral” até 2021. Isto significa que haverá grande redução na emissão de gás carbônico e se tomará medidas como reflorestamento de forma que a mesma quantidade emitida de carbono seja absorvida de volta, tornando a contribuição da Costa Rica na emissão do gás igual a zero;
* O sotaque dos ticos (cidadãos de Costa Rica) é tipo um espanhol mineiro. O “R” quando no meio ou no fim da palavra (porta, amor) são puxados como o caipirês. Aqui em Guanacaste é muito sutil, mas minha hermana tica me disse que em San José é super puxado, inclusive quando no início da palavra (Rato, Roer, Roupa, Rei, Roma). Provavelmente influência Jamaicana/Americana;
* Falando em influência Jamaicana, ela é muuuito forte no lado do caribe, na região de Limón. Tudo que é tipo de comida leva coco, ou leite de coco. E lá eles falam 4 dialetos diferentes, sendo que um deles (Patuá) é uma mistura de espanhol, inglês jamaicano e francês. Aff!;
* Há poucas tribos indígenas e as que existem ficam em reservas ambientais, normalmente em altas montanhas, lugares de difícil acesso. Portanto, o contato do índio com o povo das cidades é mínimo;
* Muita influência mexicana (comida, música, TV ahhh o “ídolos” daqui, é o Latin American Idol, que é uma competição só para toda América Latina de língua espanhola e cada ano é gravada em um país diferente. Esse ano está sendo na Argentina);
* Diz-se que o país exporta mão de obra qualificada (procevê o grau de cultura) e importa a não qualificada. Há trabalhadores de toda a América Central, principalmente da Nicarágua;
* Se você não fala espanhol e vier pra cá, diga “¡Pura vida!” pra tudo, que dá tudo certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário